sábado, 15 de agosto de 2009

Mão Mecânica

Prótese Endoesquelética

Órteses/Próteses - Continuação

21.056.04 - 8 Prótese Endoesquelética p/ Desarticulação de Joelho : prótese endoesquelética (modular) em aço e alumínio com encaixe em resina acrílica para desarticulação de joelho, com ou sem soquete flexível entre o coto e o encaixe, com suspensão supracondiliana ou por cinto pélvico. Joelho endoesquelético de 4 barras com ou sem revestimento de espuma e meia cosmética , pé sach ou articulado ou de adaptação dinâmica ao solo, em poliuretano injetado.
21.056.05 - 6 Prótese Endoesquelética p/ Desarticulação do Quadril: prótese modular em aço alumínio para desarticulação de quadril, com encaixe laminado em resina acrílica ou polipropileno tipo cesto pélvico. Articulação de quadril endoesquelético com ou sem trava, com ou sem impulsor, articulação de joelho tipo monoeixo, com ou sem impulsor livre ou com trava de atrito contínuo, revestimento cosmético com espuma e meia cosmética, pé sach ou articulado em poliuretano injetado.
21.056.06 - 4 Prótese Exoesquelética p/ Amputação Tipo Chopart – Pirogoff – Syme: prótese exoesquelética laminada em resina acrílica com reforço em fibra de carbono, para amputações tipo Chopart, Pirogoff ou de Syme, com ou sem apoio no tendão patelar , com pé sach ou com pé Pirogoff em poliuretano injetado, se necessário, com soquete flexível entre o encaixe e o coto de amputação .
21.056.07 - 2 Prótese Exoesquelética p/ Amputação Transfemural: prótese exoesquelética laminada em resina acrílica
Com reforço em fibra de carbono. Para amputação transfemural com encaixe quadrilateral com apoio isquiático ou com encaixe de contenção isquiática, joelho monoeixo com ou sem impulsor livre ou com trava ou com frio de atrito contínuo. Suspensão por válvula de vácuo ou por cinto pélvico ou por cinto silesiano, pé sach ou articulado ou de adaptação dinâmico ao solo em poliuretano injetado.
21.056.08 - 0 Prótese Exoesquelética p/ Desarticulação do Joelho : prótese exoesquelética laminada em resina acrílica com reforço em fibra de carbono para desarticulação do joelho com articulação de joelho externa em hastes de aço articuladas com rolamento , encaixe de coxa em resina para desarticulação do joelho com articulação de joelho externa em hastes de aço articuladas com rolamento, encaixe de coxa em resina plástica ou em poliurretano ou em couro , dotado de elástico impulsor para auxílio de entensão do joelho, pé sach ou articulada ou de adaptação dinâmica ao solo, em propileno injetado.
21.056.09-9 Prótese Exoesquelética p/ Amputação Transtibial com Manguito de Coxa : prótese exoesquelética em resina acrílica com reforço em fibra de carbono, para amputação transtibial com flexível entre o encaixe e o coto de amputação com suspensão ou por manguito de coxa ( coxal) conectado ao encaixe de resina mediante hastes laterais de aço articuladas com rolamentos, pé sach articulado ou de adaptação dinâmico ao solo em poliuretano injetado.
21.056.10 - 2 Prótese Exoesquelética p/ Desarticulação do Quadril : prótese exoesquelética laminada em resina acrílica com reforço em fibra de carbono para desarticulação de quadril anteriorizada tipo canadense, cesto pélvico em resina acrílica ou polipropileno, joelho monoeixo com ou sem impulsor livre ou com trava ou freio de atrito contínuo, pé sach ou articulado em poliuretano injetado.
21.056.11 - 0 Prótese Funcional Exoesquelética p/ Desarticulação de Cotovelo: em prótese funcional laminada resina acrílica p/ desarticulação de cotovelo, suspensão por manguito umeral e supracondiliar , articulação de cotovelo externa c/ bloqueio ativo de multiplos estágios, punho de troca rápida c/ gancho de dupla de pressão e mão mecânica revestida por luva cosmética, acionadas por um sistema de tirantes e correias.
21.056.12 - 9 Prótese Funcional Exoesquelética p/ Desarticulação de Cotovelo: prótese laminada em resina acrílica para desarticulação do cotovelo, suspensão por manguito umeral e supracondilar articulação de cotovelo externa com bloqueio de ativo de múltiplos estágios, punho de rosca com mão mecânica de luva cosmética , acionada por sistema de tirantes e correias.
21.056.13 - 7 Prótese Funcional Exoesquelética Transradial p/ Punho de Rosca p/ Mão Mecânica: prótese funcional laminada em resina acrílica para amputação transradial, suspensão por manguito umeral e supracondiliar, punho de rosca de e mão mecânica revestida por luva cosmética e acionada por um sistema de tirantes e correias.
21.056.14 - 5 Prótese Funcional Exoesquelética Trasradial c/ Articulação/ Multiplicador, Punho de Rosca c/ Mão Mecânica: prótese funcional laminada em resina acrílica para amputação tranradial coto curto, suspensão por manguito umeral articulação de cotovelo com multiplicador punho de rosca com mão mecânica revestida por luva cosmética, acionada por um sistema de tirantes e correias.
21.056.15 - 3 Prótese Funcional Exoesquelética Transradial c/ Articulação / Multiplicador, Punho de Troca Rápida e c/ Ganho de Dupla Força: prótese funcional laminada em resina acrílica para amputação transradial curta, suspensão por manguito umeral, articulação de cotovelo com multiplicador pinho de troca rápida com gancho de dupla força de preensão e mão mecânica revestida de luva cosmética, ambas acionados por um sistema de tirantes e correias.
21.056.16-1 Prótese Funcional Exoesquelética Transradial, p/ Punho de Troca Rápida c/ Ganho de Dupla Força : prótese funcional laminada em resina acrílica para amputação tranradial, suspensão por manguito umeral e supracondilar punho de troca rápida com gancho de dupla força de preensão e mão mecânica revestida por luva cosmética, acionamento por meio de tirantes e correias .
21.056.17 - 0 Prótese Funcional p/ Amputação Transumeral Tipo I : prótese funcional laminada em resina para amputação transumeral , suspensão por correias, com ou sem alça sobre o ombro, articulação de cotovelo com bloqueio ativo, em multiplos estágios, por trava contínua, punho de rosca com mão de meaânica, revestida por luva cosmética, acionada por um sistema de tirantes e correias.
21.056.18 - 8 Prótese Funcional Exoesquelética Transumeral Tipo II: prótese funcional laminada em resina para amputação transumeral, suspensaõ por correias, c/ ou s/ alça o ombro, articulação de cotovelo c/ ombro ativo, em múltiplos estágios,por trava contínua, punho de rosca rápida c/ gancho de dupla força de preensão e mão mecânica, revestida por luva cosmética , acionada por um sistema de tirantes e correias.
21.056.19 -6 Prótese Não Funcional Endoesquelética p/ Desrticulação do ombro: prótese não funcional endoesquelética para desarticulação do ombro, suspensão por encaixe laminado em acrílica recobrindo o ombro e parte do hemitórax, fixado ao ombro oposto por correias inextensíveis.Módulo metálico de braço e antebraço com articulação de cotovelo de trava manual paramúltiplos estágios, recoberto por espuma cosmética. Mão sem movimento, revestida por luva cosmética.

domingo, 9 de agosto de 2009

Microparticulas com nanoporos inteligentes para combate do cancro pulmão desenvolvidas em Portugal


© TV Ciência
Partículas inteligentes para transporte por inalação de fármacos terapêuticos para o cancro do pulmão estão a ser desenvolvidas em Portugal. O objectivo é produzir nanoparticulas porosas revestidas por polímeros capazes de reconhecer e libertar medicamentos apenas nas células cancerígenas do pulmão e proteger as células saudáveis.
Esta é uma membrana produzida com estruturas porosas e que permite exemplificar o objectivo de Márcio Temtem, ou seja, revolucionar a administração de medicamentos através de nanopartículas.

Márcio é investigador do Departamento de Química, da Faculdade de Ciências e Tecnologia, da Universidade Nova de Lisboa e propõem-se desenvolver partículas de baixa densidade à escala nano, revestidas com polímeros inteligentes que funcionem como meio de transporte de medicamentos até aos pulmões

«Quando uma pessoa, depois no organismo através de um inalador toma as partículas, o que acontece é que elas são depositadas no interior do pulmão, pelo facto de apresentarem uma baixa densidade, é possível colocá-las eficientemente dentro do pulmão e pelo facto de elas terem estes polímeros inteligentes, estes serem capazes de sentir a zona do pulmão com um pH mais baixo ou mais sensível à temperatura e, mais especificamente, nessa zona libertar os fármacos que nós pretendemos», afirma Márcio Temtem, Investigador, Prémio Estímulo à Investigação, FCG.

O investigador está a trabalhar no desenvolvimento de nanopartículas. Mas por enquanto o processo de produção, é a uma escala macro e ao nível de uma membrana.

Para a produção da membrana o cientista utiliza um polímero dissolvido em água, ao qual junta anéis de reschig que vão funcionar como dispersantes de CO2.

O polímero introduzido na célula de alta pressão, é de seguida colocado num banho a 60 graus Celsius e 200 bares de pressão o que vai permitir produzir na membrana a morfologia adequada, ou seja, um conceito que ao ser transposto mais tarde para as nanopartículas permitirá obter a baixa densidade desejada.

Com esta técnica, os cientistas fazem transportar o CO2 num caudal contínuo pelo banho, que entra dentro da célula onde vai provocar a precipitação do polímero e a formação da estrutura porosa.

Esta é uma técnica de produção que pode substituir os solventes normalmente utilizados e dar resposta a uma das preocupações deste laboratório de química verde.

«Aquilo que nós queremos é substituir alguns destes solventes, alguns desses passos de produção por tecnologias mais amigas do ambiente. Aquilo que nós utilizamos são os chamados ‘fluidos super críticos’, que são gases sobre alta pressão que conseguem funcionar como solventes, não só para produzir as partículas como para sintetizar os polímeros dentro dos nanoporos. Mas, pelo facto de serem gases, no fim conseguimos, simplesmente por dispressurização remove-los sem deixar qualquer contaminante no interior dessas estruturas», explica Márcio Temtem, Investigador, Prémio Estímulo à Investigação, FCG.

O cientista junta os pedaços da membrana, o monómoro que ao repetir-se dá origem ao polímero e um iniciador para activar a reacção de polimerização.

A mistura é depois colocada num novo banho a 65º e 246 bares de pressão, e submetida a CO2 supercritico.

O CO2 vai dissolver o monómoro e o iniciador transportá-lo para dentro das estruturas porosas onde se cria o polímero inteligente.

Um polímero que submerso num tanque de água quente, passa de uma estrutura hidrofílica para uma hidrofóbica.
É esta a chave do funcionamento dos polímeros que transportam o medicamento.

O mesmo acontecerá dentro nos pulmões, perante células tumorais que a uma temperatura superior às saudáveis o polímero interage de modo hidrofóbico expelindo a água e com esta o medicamento.

Pelo contrário nas células saudáveis, menos quentes, a interacção do polímero é hidrofilica impedindo a libertação da água. Mas para além da temperatura, os polímeros inteligentes poderão ser capazes de reconhecer o pH.

«Existem polímeros inteligentes, capazes de sentir pequenas alterações no nosso microorganismo. Por exemplo, um pH na zona de um tumor é ligeiramente mais baixo do que na zona do tecido saudável. Esta diferença pode ser o suficiente para estimular um polímero a libertar um determinado fármaco, uma determinada droga naquele local específico. No caso da temperatura acontece algo semelhante, pelo facto das zonas do tumor, ter a zona vascular mais destruída, são mais sensíveis às mudanças de temperatura e são estes tipos de estímulos que podem ser utilizados para localizar ou acentuar mais uma determinada zona e libertação de determinadas drogas», refere Márcio Temtem, Investigador, Prémio Estímulo à Investigação, FCG.

O projecto científico de Márcio Temtem que está agora no início recebe o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian com o Prémio Estímulo à Investigação.